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NOTA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA POLÍTICA SOBRE O IMPEACHMENT E PELO #FORA TEMER!

  • sitelibertas
  • 8 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

A Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP) vem novamente reafirmar seu posicionamento contrário ao processo de Impeachment que chegou ao resultado já tramado desde o seu início: o injusto afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Em 31 de agosto de 2016 começou o governo de um presidente da República ilegítimo, eleito pelo voto de 61 senadores que, por meio de manobras políticas e midiáticas, decidiram pelo impeachment. Se era para afastar Dilma Roussef por suposta infração à Lei de Responsabilidade Fiscal, o senado deveria ter votado pelo impeachment de Temer e 17 governadores que, comprovadamente, cometeram “pedaladas fiscais”. Da mesma forma, se era para combater a corrupção, então deveria ter ocorrido o afastamento dos 10 senadores que votaram pelo impeachment, inclusive o presidente do Senado, que são alvo de investigações perante o Supremo Tribunal Federal por causa da Operação Lava-Jato.


A Associação Brasileira de Psicologia Política (ABPP) vem novamente reafirmar seu posicionamento contrário ao processo de Impeachment que chegou ao resultado já tramado desde o seu início: o injusto afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Em 31 de agosto de 2016 começou o governo de um presidente da República ilegítimo, eleito pelo voto de 61 senadores que, por meio de manobras políticas e midiáticas, decidiram pelo impeachment. Se era para afastar Dilma Roussef por suposta infração à Lei de Responsabilidade Fiscal, o senado deveria ter votado pelo impeachment de Temer e 17 governadores que, comprovadamente, cometeram “pedaladas fiscais”. Da mesma forma, se era para combater a corrupção, então deveria ter ocorrido o afastamento de 10 senadores, inclusive o presidente do Senado, que são alvo de investigações perante o Supremo Tribunal Federal por causa da Operação Lava-Jato.


As votações do Senado e da Câmara Federal só podem ser explicadas a partir do projeto político-econômico que será implementado pelo ilegítimo presidente. O impeachment de Dilma Roussef foi a saída encontrada para se favorecer o grande capital em meio de uma grave crise econômica no país. Para garantir os privilégios de banqueiros, fundamentalistas religiosos, e elites parasitárias, o Senado abriu um perigoso precedente na história da frágil e incompleta democracia brasileira: abriram a fórceps um espaço para retirar direitos sociais e desmontar forças progressistas no país. Diante disso, chegamos não ao final desta estratégia orquestrada pelas elites políticas e econômicas nacionais e internacionais, mas ao avançar de mais um passo da exploração do povo latino-americano e da expropriação de nossas riquezas nacionais.


Reconhecendo e respeitando as diferenças, não abrimos mão de princípios que marcam a história da Psicologia Política na América Latina: a defesa da democracia e a firme luta contra a desigualdade social e todas as formas de opressão. Os ataques do governo ilegítimo só poderão ser barrados por meio da luta unificada de todas as forças sociais que defendem a democracia e que estão ao lado da classe trabalhadora, das mulheres, da comunidade LGBT e da população negra, isto é, dos principais alvos dos setores que, hoje, estão unidos para defender um governo ilegítimo.

Por isso, unimos nossas vozes e forças com a de todxs que hoje gritam e lutam pelo #FORA TEMER!

Diretoria da ABPP – Biênio 2015-2016


 
 
 

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