Saúde no Contemporâneo
- sitelibertas
- 8 de jul. de 2016
- 4 min de leitura

Adoecemos em frente ao nosso momento de descanso
Costumamos dizer que nosso organismo suporta 70% de stress no mundo moderno sem adoecer. O importante é conseguir os 30% de relaxamento sem ser através das bebidas do fim de semana ou do vício da televisão ou do computador. Os 30% têm que ser realizados através do contato com o outro, formando parcerias saudáveis com trocas de alegria.
Como bons exemplos, é impossível não citar Bob Hope, que morreu com 100 anos, ou Roberto Marinho, com 98 anos. Foram seres-humanos com um olhar provavelmente positivo da vida, do tipo que certamente ultrapassa situações estressantes, de riscos e vulnerabilidades, com valores positivos, auto-regulando o organismo sempre em relação à alegria de viver. Buscando saídas rápidas às adversidades, os dois reduziram o impacto delas sobre seus organismos.
Ao contrário disso, carinho e respeito não andam mais juntos neste momento em que a humanidade está envolvida em tensões, desconfortos, fadigas, mau-humor e, acima de tudo, medo. Por isso, falar de saúde no contemporâneo é um assunto delicado. E ter saúde no contemporâneo é quase um desafio.
Somos seres apaixonados pela repetição e o que mais tememos é a quebra do cotidiano, da certeza do amanhã. Gostaríamos de manter a vida como ela é, sem surpresa, num ciclo repetitivo do nascimento até a morte. Mas quando as histórias trágicas do cotidiano acontecem, como guerras sem fim, assaltos e fome, o ritmo do cotidiano de quebra e a surpresa se transforma em medo e o medo se transforma em pânico. Vivemos desconfiados e cheios de incertezas, chegando ao ponto de achar que nossos vizinhos são seres um tanto quando suspeitos para o cenário que estamos hoje.
Os piores medos se baseiam em mitos ou são afetados pela cultura como, por exemplo, as imagens violentas da TV que lavam nosso cérebro. Isto pode ser visto através dos personagens da novela das oito, com questões sobre balas perdidas e mulheres enlouquecidas de ciúmes, paralisadas e espancadas pelo marido. Na hora do divertimento, do “relax”, nosso corpo tensiona, a adrenalina aumenta e vamos na direção oposta à saúde. Adoecemos em frente de nosso momento de relaxamento.
O homem contemporâneo tem perfil diferente nas relações consigo próprio, com o outro, com o mundo e com o tempo. A percepção de tempo ultrapassou a velocidade da luz, a sensação de que no final de janeiro já iniciou dezembro. O avanço da ciência a da tecnologia também piorou nossa vida emocional. Se por um lado as pesquisas cientificas e médicas prolongaram nosso ciclo de vida, por outro lado exacerbam nossas emoções. Vivemos a era do prozac. Vivemos numa sociedade anestesiada, onde a dependência do consumo nos amortece, nos tira do contato conosco e nos leva a adoecer.
Mas qualquer sinal de inquietação será sempre bem-vindo, desde que não nos paralise. Como costumo dizer, é preciso conhecer o medo e enfrentá-lo, pois os acontecimentos trágicos sempre existiram e certamente continuarão a existir. Para se ter qualidade de saúde, é necessário somente achar qualidade de vida. E isso nem sempre está em frente ao sofá da nossa casa.
Neste momento em que a humanidade está envolvida em tensões, desconfortos, fadigas, mau-humor e, acima de tudo, medo, carinho e respeito não andam mais juntos. Por isso, falar de saúde no contemporâneo é um assunto delicado.
Somos seres apaixonados pela repetição. O que mais tememos é a quebra do cotidiano, da certeza do amanhã. Gostaríamos de manter a vida como ela é, sem surpresa, num ciclo repetitivo do nascimento até a morte.
Quando as histórias trágicas do cotidiano, como guerras sem fim, balas perdidas, assaltos, fome, quebram este ritmo cotidiano e nos trazem a surpresa que vai se transformar em medo e logo depois em pânico.Vivemos assim desconfiados e cheios de incertezas, desconfiamos até de nossos vizinhos.
Os piores medos se baseiam em mitos ou são afetados pela cultura como por exemplo as imagens violentas da tv que lavam nosso cérebro.
Isto pode ser visto através dos personagens da novela das oito, com questões sobre mulheres enlouquecidas de ciúmes, espancadas pelo marido e paralisadas e balas perdidas. Na hora do divertimento, do “relax”, nosso corpo tensiona, a adrenalina aumenta e vamos na direção oposta à saúde. Adoecemos em frente de nosso momento de relaxamento.
O homem contemporâneo tem perfil diferente nas relações consigo próprio, com o outro, com o mundo e com o tempo. A percepção de tempo ultrapassou a velocidade da luz, a sensação de que no final de janeiro já iniciou dezembro.
O avanço da ciência a da tecnologia piorou nossa vida emocional. Se por um lado as pesquisas cientificas e médicas prolongaram nosso ciclo de vida, por outro lado exacerbam nossas emoções. Vivemos a era do prozac. Vivemos numa sociedade anestesiada, onde a dependência do consumo nos amortece, nos tira do contato conosco e nos leva a adoecer.
Como pensar no mundo atual, em pessoas como Bob Hope, que morreu com 100 anos, ou Roberto Marinho, com 98 anos. São pessoas com um olhar provavelmente positivo da vida, que certamente ultrapassam situações estressantes, de riscos e vulnerabilidades, com valores positivos, auto-regulando o organismo sempre em relação à alegria de viver.
Buscando saídas rápidas às adversidades e reduzindo seu impacto sobre seu organismo. Costumamos dizer que nosso organismo suporta 70% de stress no mundo moderno sem adoecer.
O importante é conseguir os 30% de relaxamento sem ser através das bebidas do fim de semana ou do vício da televisão ou do computador. Os 30% têm que ser realizados através do contato com o outro, formando parcerias saudáveis com trocas de alegria.
Qualquer sinal de inquietação será bem-vindo, desde que não nos paralise. É preciso conhecer o medo e enfrentá-lo, pois os acontecimentos trágicos sempre existiram e certamente continuarão a existir
Liane Zink
Fonte: http://bioenergetica.com.br/site/index.php/coluna-liane-zin/saude-no-contemporaneo/
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