Medo
- Grace Wanderley de Barros Correia (Psicóloga)
- 24 de fev. de 2016
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O medo é uma emoção de emergência e cada vez mais é sentido pelo povo brasileiro. Diante de situações ameaçadoras, é natural sentir medo.
As reações são normalmente de enfrentar ou de fugir. O medo faz par com a raiva e na mesma situação pode-se sentir as duas emoções. O medo paralisa. Diminui-se a respiração, esfria-se as extremidades; mãos e pés. Quando se enfrenta a situação, a mobilização se faz através da raiva. Quando se foge a predominância é de medo. O pânico é um medo de grande intensidade e que tem características próprias. No pânico, a situação ameaçadora é imaginária. Não existe, necessariamente, uma ameaça concreta. A pessoa poderá estar em qualquer lugar e de repente sente um mal estar, a sensação que tem que sair correndo para não morrer. Existem sintomas físicos como alteração dos batimentos cardíacos, da respiração e a sensação de morte. Nestes casos, se faz necessário, um tratamento psicoterápico e médico. O medo é causa de muitas doenças e de muito sofrimento como as diversas formas de fobias. Infelizmente, no Brasil alastra-se a epidemia do medo. A doença social. A insegurança decorrente da violência agravada pelo total descaso dos gestores públicos. A incompetência associada a falta de compromisso com o social nos deixa a mercê de nossas orações, pedindo a Deus que proteja a todos do terror e horror a que estamos submetidos. Grace Wanderley de Barros Correia (Psicóloga) grace@libertas.com.br
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